sexta-feira, 8 de março de 2013

Repescagem

no ar se mancha e desmancha.
Cê chora e sorri, e sou incapaz de fazer nada.
Cê morre por amar demais e possuir pó branco desconhecido pela casa.

E todo mundo que diz tudo sem dizer nada.
Procuro pessoas que dizem tudo sem falar nada.
E pensei encontrá-las perdidas por estas bibliotecas empoeiradas da América Latrina.

Me disseram que habitavam o velho mundo
Ora pois, quem há de habitar o velho quando o pensamento é novo.

Estou farta de poeiras,
Mas não suporto a falsa ganância do novo,
Por favor me deixem respirar.