sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Sem assunto...

Nada de textos antigos ou protestos neste texto, vou falar um pouco, bem, não sei de que...
Consegui um estágio, estou feliz por isso, vou entrar no time dos milhões de semi-escravizados do mundo (tá bom, parei, este texto não terá um fundo social!) enfim, estou empolgada, acho que vai ser legal pra eu conhecer um pouco mais do campo prático das Ciências Sociais. Por falar nisso, estou cada dia mais empolgada com o curso, mas lá dentro de mim ainda mora uma jornalista em potencial louca para vir ao mundo... Acho que seria legal uma Cientista social jornalista ou uma jornalista cientista social, acho que tem tudo a ver.
O ano já tá quase acabando e passou muito depressa, essa é a frase que eu mais ouço nessa época do ano, mas engraçado que pensando tudo que aconteceu esse ano, parece bem mais do que trezentos e alguns dias. Lugares novos, pessoas novas, pensamentos novos, tudo ou quase tudo novo.
Engraçado como esse blog me dá prazer, me sinto meio cdf demais falando isso, enquanto as pessoas normais sentem prazer em dançar, tocar um instrumento, jogar bola e afins... eu sentir prazer em escrever sobre nada pra ninguém é meio bizarro, mas enquanto não encontro um hobby mais emocionante eu fico com esse mesmo, tá legal...

;)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Texto de Despedida do Terceirão Dez/2007


Não quero levar para mim os momentos tristes, como o dessa despedida. Quero levar imagens como o inusitado banho de piscina, a gente pulando molhado pelo corredor do colégio, as inúmeras vezes que o Marcelo foi abençoado...Quero lembrar da nossa cara de pânico quando o Beethowen disse que precisava justificar os cálculos da prova final.
Afinal de pessoas como vocês só podem se esperar coisas bonitas e felizes pra contar.
Nem todos foram amigos de finais de semana. Alguns nunca os vi depois do meio dia, mas mesmo assim formamos a nossa família. Não aquela família que almoça junto de domingo, mas aquela que sempre está ali ao seu lado, que topa qualquer parada e forma um todo. Aquela família que nem sempre é perfeita, mas que o amor é maior que qualquer diferença.
Quando olho pra esta situação penso o quanto é difícil aceitar que pode ser que tudo acabe no final desse discurso ou se transforme em apenas um retrato no corredor escuro, dói.
Mas não desejo isso, afinal amigos pode ser que um dia se desencontrem, mas uma família, nunca se perde no tempo, nem que se encontrem somente uma vez por ano e não acompanhem todos os passos uns dos outros, continua sendo uma família.
Não fomos a turma mais estudiosa do colégio, pelo contrário, eram raras as vezes que conseguíamos assistir uma aula inteira sem uma lição de moral. Certamente deixamos de aprender muitas matérias acadêmicas. Porém, juntos aprendemos lições muito mais importantes do que equilíbrio químico ou função exponencial; aprendemos a dar valor em um amigo e conviver com as diferenças.
Amigos, colegas, irmãos, enfim vencemos. Não vamos ter mais que acordar cedo ou assistir aquela aula que a gente detestava,pois é acabou. Certamente o lugar físico da família Terceirão será novamente ocupado.Daqui 6 meses não existirão mais massinhas no teto ou armários clandestinos, os rostos também não serão mais o mesmo. Mas de uma coisa eu tenho certeza, deixaremos saudades. Sentiremos saudades também, saudades de tudo que vivemos aqui e principalmente de todos que deixaremos aqui.
Família Terceirão, até breve.Muita paz, amor e sucesso na caminhada de vocês.Amo vocês.


Quase um ano já passou e saudades enormes vcs deixaram em mim

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

sensações!

Tenho olhado a paisagem em volta. Milhares de pensamentos borbulhando dentro da cabeça. E logo estarei lá, de volta, onde tudo começou.
Nem todas as pessoas serão as mesmas, umas se foram, outras chegaram. Das que se foram, sei que muitas jamais voltarei a vê-las; é estranho, apesar disso elas permanecem dentro de mim; forte, tão forte como uma sensação boa que posso sentir em todas as partes do meu corpo. Há ainda as pessoas que chegaram; aquelas que ainda ocupam pequenos espaços nas minhas lembranças, porém já são dignas de minha admiração. Destas, não quero pensar em lembranças; quero deixar minha mente livre para que as coisas caminhem da maneira mais serena possível.
Além das pessoas, o lugar já não é mais o mesmo, as bonecas e infantices deram lugar a sapatos e maquiagem; os riscos de giz de cera na parede foram cobertos por uma camada leva de tinta clara e a tinta não é mais côr de rosa.
Eu também não sou mais a mesma, dezoito anos se passaram e muitos pensamentos mudaram.
Quem diria quealgum dia eu estaria aqui, onde estou agora, felicidade! No fundo, acho que fiz as escolhas certas e se não fiz, mesmo assim estou feliz com a vida que levei até aqui e que pretendo levar durante os outros anos que a vida me der.
Estou cada vez mais próxima; e a medida que diminuem os quilômetros que nos separam, aumenta a inquietação. Como será que eles estão? O que eles vão achar? Será que vão dizer que eu cresci, ou talvez não digam nada; talvez eles apenas me abracem forte em um silêncio aconchegante. De repente, essa hora não precisará de palavras, tudo poderá ser dito no silêncio de um olhar. E quanto as sensações? Ah! as sensações me arrepio de pensar nelas. Não sei dizer ao certo quais serão, mas certamente serão profundas.
Talvez esse momento não tenha tanto valor; mas pra mim, agora é a coisa mais importante, nem que o seja por cinco minutos.
Cada vez mais perto. Angústia, medo, curiosidade; parece uma luta das minhas emoções contra minhas limitações físicas.Porque não podemos estar a toda hora em todos os lugares? Porque temos que ficar longe de quem a gente gosta e porque quem a gente gosta as vezes vai embora? Sim, eu sei é para crescer.Mas crescer as vezes dói. Mas é dor uma gostosa, pq ela me remete a superação. Crescer é superar limites, é ir além de onde a gente imagina que pode chegar.
Não, não sou crescida e acho que nem quero ser, eu gosto da ação crescer; eu gosto de estar longe, gosto de oder caminhar com as minhas pernas e de alcançar o que eu almejo com as minhas mãos. Isso é o que me traz felicidade, se não fosse assim hoje seria uma simples volta para casa e não o momento mais especial da minha vida hoje.

Fernanda Novaes Cruz, 23/10/2008 19:33
(escrito no ônibus indo pra sjc)

sábado, 27 de setembro de 2008


"When the power of love overcomes the love of power the world will know peace." (Jimi Hendrix)


Esse é uma das frases que fecham o documentário Zelgeist, um excelente documentário sobre a Religião e o Poder... vale a pena assistir!


Aproveito para recomendar a todos o blog da Ocupação da Reitoria da Uerj :http://uerjocupada.blogspot.com/

Leiam e dividam comigo e com os demais estudantes a nossa indignação...

A gente sempre sabe que certas coisas são podres, mas vê-las bem diante dos nossos olhos é mais chocante ainda.

Enquanto temos um banheiro que mal dá pra usar, a V.Majestade tem um secador de mãos elétrico, e o fogão da reitoria deve valer mais que todos os "móveis" da minha sala de aula... e tudo isso é pago com o mesmo dinheiro público, que nossos pais pagam todos os meses, para garantir um serviço público de qualidade.

Saudações Estudantis a todos alunos que tem abdicado do conforto de seus lares em busca de uma Universidade melhor!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A Nova "ordem" mundial.

Segunda Feira, 7 da manhã, desembarcando da Rodoviária do Novo Rio um pouco chateada por uma série de fatores, incluindo o fracasso no ENEM, achando minha vida uma merda... me deparei com a seguinte situação, um rapaz por volta de 23 ou 24 anos deitado no chão sujo, com frio, e por sinal estava bastante frio hoje cedo, tentando ao máximo se cobrir com uma camiseta rasgada, ele fazia uma espécie de casulo, igual a gente faz quando é criança, mas ele estava com frio.
Nesse momento me senti a garota mais ridícula do mundo por estar chateada com um bando de futilidades enquanto tinha alguém ali ao meu lado, com frio e provavelmente fome. Essa cena tem me perseguido hoje constantemente e tem me feito parar pra pensar sobre algumas coisas do mundo.
Na hora do almoço também rolou uma discussão interessante na faculdade, o que será do mundo daqui 10 ou 30 anos? a grande maioria acredita que vai estar pior...
Não sei, ainda tenho uma pequena esperança de nem sei de que...
Acho que as pessoas estão ocupadas demais pra pensar no próximo ou simplesmente não o fazem por conveniência...
É realmente frustrante num país onde passam frio ao seu lado; as pessoas fingirem não ver, afinal é mais fácil colocar a culpa no governo. Que governo por sinal? os parlamentares só aparecem pra votar no aumento dos seus salários...
E vai ficando tudo a sim, a própria sorte. Cada um por si e todos contra todos. A nova ordem mundial resulta cada vez mais na "desordem social", e a corda sempre arrebenta do lado mais fraco.
Mas as pessoas estão muito ocupadas assistindo Video Show, elas não tem mais tempo para analisar o mundo.

eu não sei se eu que sou anormal, mas não consigo achar isso tudo normal.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

O Ínicio


Bem vindo ao blog de uma possível futura jornalista, futura cientista social e atual menininha perdida na cidade grande.
Com 17 anos, fugiu de casa (literalmente), faz Ciências Sociais na Uerj e pretende conseguir passar pra comunicação.
Muito legal essa parada de ir morar em outro lugar, te deixa bem mais madura, mas bem mais carente... mas enfim, é uma experiência que eu to achando que vale a pena.
Meu plano de vida, ser uma jornalista política e ir pra África escrever um livro...
Tenho muita vontade de mudar o mundo, mas ainda mal consigo arrumar meu quarto.
Dê uns tempos pra cá tenho me sentido bastante diferente, deve ser a maioridade ou não, sei la... acho que falar mais o que eu penso de repente pode aliviar essa tensão, um dos motivos desse blog, a propósito.
Enfim uma garota com dilemas fúteis como a balança, as histórias mal resolvidas e com muita vontade de criar um mundo melhor pra se viver.

Bem vindo, prazer e sei la mais o que...
/o/